Lucas 1.39-56
Introdução
1. Em toda a história da humanidade, o homem esteve à procura da felicidade. Ele sempre buscou algo ou alguém que pudesse deixa-lo feliz. Homens mataram e morreram em busca desta felicidade.
2. O texto, hoje, nos mostra como somente Deus pode ser a verdadeira felicidade da humanidade.
A felicidade de Isabel (1.39-43)
1. Maria decidiu visitar Isabel. Ali, o bebê estremeceu no ventre de Isabel e ela ficou cheia do Espírito, louvando a Deus por Seus feitos. Isabel também identificou que Maria carregava em seu ventre o Senhor da humanidade.
2. Isabel saiu da humilhação para a exaltação (1.24-25). Ficou cheia do Espírito e louvou a Deus (1.41). Podia conhecer pessoalmente a agraciada Maria e, principalmente, o próprio Senhor Jesus Cristo (1.42-43). Isso era felicidade demais!
3. Foi isso que aconteceu com cada crente. Saímos da humilhação do pecado e da morte para nos tornarmos filhos de Deus, coerdeiros com Cristo. Fomos batizados com o Espírito Santo para louvor da glória de Deus (Ef 1.13-14). Agora, somos transformados de glória em glória na imagem de Cristo Jesus.
4. Deus era a fonte da verdadeira felicidade de Isabel.
A felicidade de João Batista (1.44)
1. João Batista ainda estava no ventre de Isabel quando estremeceu de alegria ao ouvir a saudação da mãe de Jesus. É possível que neste momento também tenha ficado cheio do Espírito (1.15).
2. João já se alegrava em Cristo antes mesmo de nascer, mas continuou a fazer isso anos mais tarde (Jo 3.29-30). A felicidade de João Batista estava em ver Cristo crescer e ele diminuir.
3. A felicidade do crente se encontra na glória de Deus e não de si mesmo.
4. Deus era a fonte da verdadeira felicidade de João Batista.
A felicidade de Maria (1.45-49)
1. Maria também era feliz porque confiou no Senhor (1.45). Ela expressou isso através de um cântico que ficou conhecido como Magnificat.
2. Maria reconheceu que Deus, o Senhor e Salvador da sua vida, é quem realizou tudo o que aconteceu com ela (1.46-47).
3. Ela também reconheceu que Deus contemplou a sua humildade e a agraciou com o privilégio de carregar o Salvador da humanidade em seu ventre (1.48-49).
4. Maria louvou porque Deus é Senhor (1.46), Salvador (1.47), Soberano (1.48), Poderoso e Santo (1.49).
5. Quando o crente reconhece e se submete aos planos de Deus, encontra a verdadeira felicidade.
6. Deus era a fonte da verdadeira felicidade de Maria.
A felicidade da humanidade (1.50-53)
1. A misericórdia de Deus age de geração em geração (1.50). Ele agiu em favor dos humildes e necessitados (1.51-53).
2. O Salvador da humanidade não nasceria em berço de ouro, mas em uma manjedoura; não nasceria em um palácio real, mas em uma estrebaria; não seria filho de um rei, mas de um carpinteiro.
3. O crente que confia na promessa de Deus de humilhar-se “…sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1Pe 5.6), encontra a verdadeira felicidade.
4. Deus era a fonte da verdadeira felicidade dos homens.
A felicidade de Israel (1.54-55)
1. Deus também não se esqueceu de Seu povo, a nação de Israel. Ele estava demonstrando mais uma vez a Sua misericórdia com Israel ao cumprir com a promessa de enviar o Libertador (1.54-55).
2. Finalmente o Messias prometido estava chegando. Ele era a esperança e alegria da nação de Israel. Aquele por quem esperaram por séculos, estava entre eles. Ele veio para o seu povo (Jo 1.11).
3. Infelizmente, conhecemos a história e sabemos que a nação de Israel, de maneira geral, rejeitou o Messias crucificando-O. Mas, virá o dia em que Israel se arrependerá de seus pecados e se alegrará no Rei Jesus.
4. Deus era a fonte da verdadeira felicidade de Israel.
Conclusão
1. Enquanto as pessoas procurarem a felicidade em bens como carros, casas, trabalho, etc. ou em pessoas como esposa, marido, filhos, amigos, etc., não a encontrarão.
2. A verdadeira felicidade só é encontrada em Deus e em Sua graça e misericórdia.
3. A felicidade de Isabel, João Batista, Maria, homens e Israel estava em Deus. Ele é e sempre será a verdadeira fonte de felicidade para qualquer pessoa.
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